terça-feira, 20 de dezembro de 2011

And So This Is Christmas

Estamos na semana do Natal. A data mais especial do ano para mim. Aquela em que podemos reunir a família, convivermos em harmonia e, claro celebrar mais um aniversário de Jesus.

Ainda assim há aqueles que não gostam dessa data. Respeito suas opiniões, e por mais que falem que essa festa tornou-se o ápice do capitalismo, fazendo com que as pessoas comprem muito mesmo sem dinheiro para pagar. Dizem que a falsidade aumenta, em confraternizações onde se reúnem "amigos só por um dia" e que isso estraga o verdadeiro espírito natalino.

Me desculpem, não concordo com nada disso. O Natal é aquela data em que tudo fica, de algum jeito, mais bonito. As ruas, as casas, as famílias. Acredito que o Natal seja a grande fábrica de sorrisos no mundo. Sei que não é um conto de fadas, com tudo perfeitinho. Às vezes há discussões, mas pode ser uma boa oportunidade para acalmá-las. De alguma forma, faça alguém sorrir nesse dia. Aí sim entenderemos bem o tal espírito natalino.

Então é Natal e logo mais, ano novo. Provavelmente essa é o último post no blog de 2011. Quero agradecer a todos que acompanharam minhas publicações e opiniões nesse ano. Há 6 meses criei o "I'm still optimistic", e fico muito grato pelos elogios, comentários e visitas recebidos. Muito obrigado amigos, e que 2012 seja um ano ainda melhor para todos nós.


"A very Merry ChristmasAnd a happy New YearLet's hope it's a good oneWithout any fear. "
                                 John Lennon




@Gui_Lorenz

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

SERÁ QUE É FÁCIL SER QUEM EU SOU?

Sou um mito. Todo o mundo me conhece, mas venho de um lugarzinho no meio do nada chamado Lapônia. Lá comando a fábrica de sonhos, eternizada nos contos de Natal.  Uso roupa vermelha, gorro e botas o ano todo, independentemente do tempo. Passo 364 dias e meio por ano trabalhando, produzindo os presentes que você dará aos seus entes queridos. Resta-me uma noite, para rodar o mundo deixando suas "encomendas". Renas puxam meu trenó e voam numa velocidade espetacular pelo céu. Poucos são capazes de me ver, as crianças são as únicas que têm essa capacidade. Já passei por perrengues, renas doentes, casas sem chaminés ou com estas muito apertadas. Sinto frio, calor, pego chuva, pego vento. Mas nem por isso falto ao trabalho na noite mais importante do ano. Sou pago com seu sorriso, sua alegria, sua emoção. Nem todos gostam de mim. Talvez  seja porque escravizo duendes. Mas, a cada presente fabricado eles ganham  biscoitos e leite (que recolho nas casas que visito). Mesmo com todo esse trabalho, idiotas culpam-me por gastar todo seu dinheiro em presentes. Tornei-me símbolo do capitalismo de mercado, meu rosto é estampado em todo tipo de propaganda e não ganho nada por isso. Você, trabalhador comum tem férias, recebe salário, auxílio-desemprego. E suas facilidades não param por aí. Fico cada dia mais atarefado, e isso nunca vai mudar.

ESSA É MINHA VIDA. ESSE É MEU CLUBE. O NOELTEL, É RÁPIDO, DIRETO E ILIMITADO. É PRA MIM. E PRA VOCÊ?

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Aos Mitos, Com Carinho

É inegável que o futebol é a grande paixão nacional. Aqueles 90 minutos de tensão, suor, dificuldades que terão consequências distintas. A alegria de um lado, a decepção do outro. Nós torcedores somos apaixonados pelo esporte inventado por Charles Miller. Mas e quem está lá, dentro das quatro linhas, será que também nutre esse sentimento para com o esporte e o time que defende?

Atualmente, jovens já são milionários e rodeados de patrocínios. Antigamente, o caminho para o reconhecimento era bem maior. A parte financeira interessa muito mais do que o sentimento, a paixão pela camisa que veste. Por isso meu grande desprezo para quem fala que Neymar, Ganso, Lucas, etc. são mitos. Não, eles não são. São ótimos jogadores, com um futuro promissor. Para mim, serão mitos se baterem no peito, beijarem o escudo e disserem "Eu amo este clube e não vou embora dele".

Estamos carentes dessa figura no futebol brasileiro, apesar das constantes vindas de atletas consagrados para cá nos últimos anos. Portanto,  MITO DE VERDADE SÃO SOMENTE ESSES DOIS:

 Rogério Ceni: Maior goleiro que vi jogar, odiado por muitos e amado por mais ainda. Mais de 1000 jogos e 100 gols com a camisa do São Paulo. Uma história de amor e respeito construída em 20 anos de clube. Sem mais, mito. Participou das vitoriosas trajetórias em brasileiros, libertadores e mundial.
Marcão: quase todos gostam do goleiro da copa de 2002. Sempre amou o Palmeiras e nunca lhe faltou humildade ou respeito. Outro mito, e às vezes santo como os palestrinos lhe chamam. Comemorou títulos como a libertadores e o paulista.








Então garotada, se um dia quiserem chegar aos pés desses dois, dedicação, respeito e amor às suas camisas é o primeiro de muitos passos.
Me desculpem se seu time não tem alguém assim. RC E MARCOS, NA COPA DE 2014!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A LIGA - PIADAS NÃO SÃO MAIS PERMITIDAS

RAFINHA BASTOS: ao digitar esse nome no Google, mais de 5 milhões de resultados são encontrados.
WANESSA CAMARGO: ao digitar esse nome no Google, 1 milhão e meio de resultados são encontrados.

A PESSOA
Bom, começando com esse dado fica claro quem faz mais sucesso. O gaúcho Rafael Bastos Hocsman, de 34 anos, é sem dúvidas um dos melhores humoristas do Brasil. Poucos se equiparam ao irreverente apresentador (ou ex-apresentador) do CQC. Talvez a Cia. Barbixas de Humor estejam um degrau acima. Mais ninguém supera-lhes.

Faltam palavras para descrever esse ilustre comediante, que arranca risos em seu show de stand-up, ao mesmo tempo que mostra os verdadeiros canalhas do nosso país no semanal "A Liga". Sem perder a ironia, Bastos fez uma grande contribuição para a Rede Bandeirantes, resgatando o jornalismo de denúncia, usando o seu sarcasmo e deixando o sensacionalismo de Datena para trás. Mas parece que tudo isso ficou para trás, após uma piada mal colocada.

O CASO
Há cerca de um mês, um assunto muito polêmico (não, não são mamilos) esteve na mídia. Rafinha, que é amado por muitos e odiado também, fez uma piada com a cantora Wanessa Camargo no dia 19/09: "Eu comeria ela e o bebê". Agora ele está na corda bamba e está sendo processado por Wanessa e pode pegar até 3 ANOS de prisão além de ter que pagar 100 mil reais de multa.

A REPERCUSSÃO
Agora, paremos para pensar: A piada foi de mau gosto? Sim, ninguém nega isso. Rafinha devia ser punido? Talvez. Precisou de todo esse escândalo de processo? NÃO! Porra, ele é um comediante! Ele ganha para fazer piadas. Mas ele também é humano, e comete seus erros! É um absurdo, uma piada ser alvo de processo e ser tão divulgado na mídia, enquanto que caso muito piores acontecem e nada acontece aos filhos da puta. Acho que só nesse país que os comediantes são levados a sério e os políticos na brincadeira. Tem algo errado nisso.

O absurdo é tão grande, que enquanto a mídia e a justiça perdem tempo com uma piada com a tal Wanessa, estupradores de verdade estão por aí, soltos, livres. Quem está revoltado com o Rafinha está perdendo seu tempo. Por que você não tenta ajudar o mundo com alguma coisa? Vai salvar as baleias ou denunciar um pedófilo.Tentem se perguntar o porquê de vocês pagarem milhares de impostos para este país continuar sendo a merda que é. Isso sim, faria de você uma pessoa com reais preocupações importantes. Não sei se vocês se lembram, mas há uns 2 anos atrás Boris Casoy humilhou os garis em rede nacional, na TV aberta. Nada aconteceu com ele, pois o alvo do seu descaso era uma parte da população que não teve força para reivindicar seus direitos.

O POR QUE DO AFASTAMENTO
Estão dizendo que o marido de Wanessa é um empresário sócio do ex-jogador Ronaldo Nazário. Este, ameaçou cortar relações com toda a Rede Bandeirantes caso Rafinha não fosse afastado. A TV, assustada com a chance de perder um dos grandes investidores do Brasil, atende "com o rabinho entre as pernas" a ordem vinda do gordo. Ronaldo também fez pressão nos patrocinadores dos programas "CQC" e "A Liga", fazendo com que estes também ameaçassem parar de patrocinar os programas. Sem saída, Rafinha foi afastado e todos os moralistas ficaram satisfeitos.

E AGORA JOSÉ?
Ainda não se sabe o futuro do apresentador. Não há previsão para seu retorno à televisão, e por enquanto ele segue apresentando sua peça de Stand-up. Marco Luque, também do CQC, parece não concordar com Bastos e apoiou Wanessa.

CONCLUÍMOS QUE...
Rafinha errou. Pisou na bola, com uma piada desnecessária. Mas as consequências/punições estão sendo exageradas. Repreender e advertir. Já estava de bom tamanho. Como diz um amigo meu: " Ele é o CHE da mídia moderna". OBRIGADO PELA ATENÇÃO, beijos e abraços.

Atenciosamente,
Gabriel Crizol Dias (@gaabecrizol)
Guilherme Oliveira Lourenção (@Gui_Lorenz)
Vitor Santana Alves ( @vitor_alveswow)

domingo, 13 de novembro de 2011

Rio de ti, rio de janeiro

Sim, existe amor em SP
Sou daqui e amo este lugar
Ventos levantam folhas à mercê
A agitada calmaria nos fez lhe amar

A cidade nunca me esquece
Um lugar onde a brisa acontece
Às vezes em forma de vento,
Em outras com fumaça lá dentro

Gosto de ver janeiro chegar
É cultura o dia inteiro
Me resta lamentar quem não gosta daqui,
Rio de ti, rio de janeiro.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Eu Fui Menos Criança Do Que Meus Pais.

Estou me preocupando com as crianças de hoje em dia. Cada vez mais, elas estão sendo massacradas pelas mídias informacionais da sociedade capitalista que imprime uma ideologia massificada de aceitação de novas tecnologias. Mentira gente, não sou tão nerd assim.

Minha infância foi, de certo modo, limitada pelos meus pais. Eles não estavam errados de me proteger, mas toda essa geração de 1990 pra frente, foi superprotegida devido à violência que assola cada vez mais nossas cidades. Hoje, concordo claramente com a atitude deles. Na época, eu os incomodava com as perguntas " pai, deixa eu ir na rua?", mas se eu fosse meu pai eu também não iria deixar. Entende? Acredito que as próximas gerações sejam ainda mais protegidas, ao ponto de só ter amiguinhos e aulas virtuais. Seria utópico vê-las na rua normalmente.

Porém, o absurdo dos absurdos está presente na ideia de tornar Mc Donalds uma comida saudável. Há algumas semanas a porção de fritas foi reduzida e adicionaram frutas no Mc Lanche Feliz. O QUE ESTÃO FAZENDO COM AS CRIANÇAS? , estão tirando-lhes o prazer de  ser feliz comendo besteiras. Daqui a pouco vão ser cenouras cruas no lugar da batata, hambúrguer de soja e suco de acerola sem açúcar. Eu não seria feliz comendo isso num fast-food da vida.

Eu fui menos criança do que meus pais. Daqui a pouco, seus filhos não saberão o que é ser criança de verdade. Então, que se dane a ideia de ser saudável. Ainda acredito que a ideia de ser feliz valha mais.

PS: a menos que a criança goste de comer salada.

@Gui_Lorenz

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

10 Dias Com Ela

São 6 horas da manhã, o sol me toca. Não consegui dormir, pensando em como os próximos dias eram promissores. Depois de meses de conversas virtuais e saudades cada vez mais fortes que apertavam um tal de coração, ela chegaria a São Paulo. Devia ir para a escola, mas fiz uma loucura. De uniforme e mochila saí de casa, mas não para a escola e sim ao encontro dela. Fui ao aeroporto do jeito que pude: de trem, de metrô, de ônibus. Passei duas horas perdido na  gigantesca capital paulista até conseguir chegar ao meu destino. Um montante de pessoas se espalhavam pelo saguão do aeroporto, cada um com uma missão a realizar: seja a trabalho ou simplesmente passar férias com a família. Tudo nesse país é difícil.

Já passavam das 9 horas, aquele sol da algumas horas antes havia sido substituído por uma fina garoa que começava a atrapalhar a ordem dos voos. Segundo ela, a previsão de chegada em SP era às 11 da manhã. Pelo  menos se a chuva não atrapalhasse. Mas aquela garoa começou a ficar mais forte e eu mais fraco. Estava sem comer nada desde a hora que saí de casa e fui explorar aquela selva aeroportuária de pedra. Nada mais paulista do que pedir um pão de queijo e um suco de laranja. E como eu amo ser paulista o pedido foi decidido e devorado mais rápido do que qualquer voo ou decolagem naquele momento.

Passei algumas horas daquele dia vendo tudo que ocorre num aeroporto. A tristeza de uma despedida, a felicidade de um reencontro. Incrível como um mesmo lugar pode proporcionar sensações tão diferentes. Sentei em um canto, peguei meu fone e fiquei ouvindo The Killers sem parar. Àquela altura já não me sentia Guilherme. Me sentia o próprio Mr. Brightside.

O tempo passava tão devagar que olhar pro relógio a cada dois minutos me fazia pensar que era uma eternidade. Eis que durante uma música sinto um vibrar no bolso. Nova mensagem de J. "Acabei de sair do avião, daqui a pouco pego um táxi e vou pra casa". Uma sensação de " E agora Arnaldo?" me domina e fico sem reação por alguns segundos. Aquela era hora de agir, não tinha outra alternativa.

Comecei a correr rumo ao local do desembarque programado. O movimento aumentava, assim como minha correria. Era agora ou nunca. Quando cheguei alguns abraços me deram a plena noção de que alguns passageiros já estavam nas terras paulistanas. Apenas visitando ou para sempre. Todos que passarem por aqui aprenderão a amar esse lugar. Foi a única coisa que me passou pela cabeça. Apesar de milhares de pensamentos me atormentarem, o único claro foi este último. Uma confusão se formou, de repente, não entendi se era alguém famoso ou um time de futebol desembarcando. Aquele tumulto aumentou minha apreensão sobre o que aconteceria depois.  Mas a apreensão tornou-se adrenalina em dois segundos. Depois de tanto tempo separados, ela estava ali, na minha frente. O olhar dela encontrou com o meu. Fiquei em dúvida sobre o que falar. Ameacei dizer 'Oi' mas parei no O, porque nada devia ser dito. Só devia ser sentido. Um beijo, só isso. Merecíamos. E foi tudo aquilo que nos faltava. Um beijo para quebrar o silêncio e unir dois corações.

"-Oi", ela disse sem certeza. "-Tudo bem?"  "-Agora melhor", respondi. "-Como foi a viagem?" "-Cansativa". "-Olha, que lindo sol", ela tentava puxar assunto. "- Não tanto quanto você". Ela ficou sem-graça. Saímos do aeroporto, sem rumo. Não tínhamos lugar certo para ir. E isso era problema? Aquele beijo me dera certeza de como seria bom passar 10 dias com ela...
@Gui_Lorenz

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Um Brinde à Classe Média!

Pesquisas recentes do IBGE mostraram que o número de brasileiros que entram na chamada "classe média" vêm crescendo cada ano mais. E isso é totalmente graças ao incentivo que os governos petistas dos últimos 10 anos fizeram nas classes mais pobres. Menos imprensa sensacionalista, bem menos. Há décadas o país está se desenvolvendo e tentando melhorar as condições de vida da população.

Mas o foco deste texto é mostrar como a nossa classe média se comporta e como suas atitudes são parecidas, em qualquer lugar do Brasil. Ah! Como é conveniente ser da classe média. Então vamos ao que interessa: a lista das mais clássicas atitudes dos indivíduos medianos! Eis aqui, tudo que fazemos:

1- Ir ao shopping e reclamar do preço do estacionamento: gastamos muito lá e o estacionamento nos extorque ainda mais.

2- Reclamar da Internet : clássico, ainda mais se for a filha da fruta da NET.

3- Ter PFC por um dia : é sempre um suspense conseguir comprar o jogo pelo pay-per-view. Se pagamos por um jogo e nosso time perde, é uma catástrofe total!

4- Gostar de seriados da Fox e da Warner: seus seriados são geniais, e está ao alcance de todos nós que temos o plano reduzido de TV a cabo.

5- Preferir filmes legendados: cidadão da antiga classe média que honra este título fica bravo quando seu filme preferido será dublado. Uma verdadeira desilusão.

6- Ser fã de, no mínimo, uma trilogia: para nós não é preciso ter 3 filmes para ser trilogia. Harry Potter que tem 8 ou Star Wars que tem 6, são trilogias do mesmo modo que O senhor dos Anéis é.

7- Jogar Xbox ou PS3 sem parar : devo admitir, é um vício. Jogamos como se não houvesse amanhã. Já dizia Renato Russo, " É preciso jogaaar, como se não houvesse amanhã".

8- Torcer para São Paulo ou Palmeiras: não quero saber de corintiano reclamando. Vocês se auto-intitulam como "time do povo". E a classe média não quer ser povão. Logo, tricolores e palestrinos dominam!

9- Reclamar do touchscreen do celular: se você ainda não xingou um, um dia você xingará. Tenho certeza.

10- Criticar a roupa alheia: acho que todos já falaram mal da vestimenta de alguém. "Nossa que vestido curto" e "Olha que camisa amassada" são as mais comuns reclamações.

11- Achar que todo morador da periferia "porta" Oakley: como já citado no texto " A marginalização de uma marca", a Oakley acabou sendo vista como roupa de favelado. Preconceito, mas é da maioria.

12- Só ouvir funk em festas: às vezes é por obrigação ou por seus amigos gostarem. Mas nenhum cidadão classe média passará ileso dessa experiência.

13- Curtir indie rock: acho indie rock a música mais agradável do mundo. É interessante ver a divulgação desse tipo de rock nos últimos anos. É peculiarmente aceita por quase todos.

14- Reclamar do sinal do Wi-fi: apesar de ser grátis, sempre haverá um sinal baixo em algum lugar. A revolta será grande com o pobre roteador.

15- Preferir Twitter e Facebook: acho que todos preferem essas duas redes sociais do que o Orkut. Virou muito povo esse Orkut, com os "zic4$ d4 b4l4d4" dominando sua homepage. Viva os 140 caracteres e o ato de 'curtir'!

Espero que gostem, @Gui_Lorenz

*Com a ajuda de Vitor Santana Alves.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

ESTOU VENDENDO!

Galera, dessa vez não vou usar o blog para um texto. Hoje quero chamar a atenção de vocês para o fato de que eu estou vendendo pares de tênis que foram pouco usados e por um preço MUITO ABAIXO DE QUALQUER LOJA. Os tênis que estão à venda são:



 NIKE SHOX
 CORES : PRATA E PRETO
 TAMANHO: 39
 POUCO USADO, PREÇO ÓTIMO
 R$ 150





PUMA DISC
CORES: BRANCO, COM DETALHES EM PRETO, PRATA E VERMELHO.
TAMANHO: 39
POUQUÍSSIMO USADO, PERFEITAS CONDIÇÕES

PREÇO: R$ 300




          NIKE SHOX
          CORES: AZUL E BRANCO
          MODELO 2009
          TAMANHO: 39
          OFERTA ESPECIAL
          PREÇO: R$ 100



* Aceito negociar os valores;
** Venda preferencial à conhecidos.

Obrigado e quem sabe, volto com outras ofertas.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Faltou Rock, Sobrou Rio

7 dias do, provavelmente, maior festival de música no mundo e algumas conclusões puderam ser tiradas. Não só de minha parte, mas de muitas outras pessoas com as quais compartilho minhas opiniões.

Bem, na primeira sexta-feira ocorreu o legítimo Pop in Rio. Tirando a ótima abertura com Paralamas e Titãs, o resto da noite não teve um pingo de rock. É aceitável trazer artistas pops que têm certa ligação com o rock participarem do festival, como as excelentes Rihanna e Katy Perry. Elton John é um mito da música mundial. Até aí tudo bem, perfeito. Mas alguém me explique por que diabos Claudia Leite foi pro Rock In Rio? O que axé tem a ver com ritmo consagrado pelas guitarras de Elvis? Nada contra quem gosta dela, mas num festival de rock...

A segunda noite teve mais intimidade com o nome do festival. Nada mais empolgante do que ouvir Red Hot Chilli Peppers e nada mais agradável do que os acordes do Snow Patrol. Não curto muito Nx Zero, mas é muito chato ver uma banda ser vaiada. Ninguém é obrigado a gostar da banda X ou Y, mas o respeito deveria vir em primeiro lugar. Mesmo caso do Glória que teve a transmissão do seu show cortada de vido às vaias do público. Falha na organização, pois Sepultura e Matanza que, teoricamente agradariam mais ao exigente público, ficaram no palco Sunset. Já no resto da terceira noite o heavy metal foi consagrado pelas experientes Slipknot e Metallica.

Na 4ª noite assisti o show da linda, porém desafinada Ke$ha. Concluí que o tal do auto-tunes faz milagre. Na 5ª noite o rock deu lugar ao pop de Shakira e ao axé da Ivete Sangalo. Ressalto de novo: nada contra quem goste, mas no rock in rio não há motivo para colocar esse tipo de música! Ótimas apresentações fecharam o festival : Maroon 5, Pitty, SOAD, Guns e na minha opinião o melhor show do festival, Coldplay. Foi espetacular a apresentação de Chris Martin e sua trupe.

Com tantos ritmos misturados, por que o nome do festival continua sendo Rock in Rio? Simples, porque o Rock and Roll é, e sempre será uma marca fortíssima. Relembro ainda as frases épicas de Dinho Ouro Preto (que fez um bom show), como " Tem um cara ali passando mal, joga uma água pra ele" ou " Pessoal da casa do car*alho dá um passo pra trás, que tem 'neguinho' sufocado aqui".

Realmente achei que faltou um pouco mais de rock. bandas como 30 Seconds to Mars, Linkin Park, Kings of Leon, The Killers, Kiss e outras teriam abrilhantado demais o festival. Se faltou rock, sobrou Rio, já que só em uma noite mais de 200 assaltos ocorreram. Me desculpem, sou um paulista que vive de piadas como essas.

"VIDA LONGA AO ROCK AND ROLL!!"
@Gui_Lorenz

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Numa Noite Quente de Verão

Novembro é um mês de verão. E o verão aqui no Brasil é muito quente e úmido. Mas não são de características climáticas que vive um escritor. Por isso vou contar-lhes uma breve história sobre uma janela. uma bonita e grande janela branca. Felizmente não sou parnasianista, assim estamos livres de saber mais sobre a tal janela.

O grande objetivo desse pequeno texto é mostrar que o abrir de uma janela nem sempre será favorável a ti, muito menos vai ajudar-te a conquistar algo ou alguém. Uma janela aberta foi a vilã da noite. Ela subitamente aumentou minha popularidade sem ter feito nada. E como gostaria de ter feito algo.

E se a janela estivesse fechada? E se não houvesse mais ninguém lá? E se não fizesse mais calor? A janela não precisaria ser aberta. Talvez. E se aquela chuvinha não tivesse caído bem na hora? Uma oportunidade a menos. Aquela era a hora. Mas...  Mas não adianta viver pensando no passado. Eu enxergo meu presente, visando um futuro melhor.

@Gui_Lorenz

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O Vagabundo da Sociedade

Sem pensar muito, responda rápido: na sua opinião, quem é o vagabundo da sociedade? Muitos responderiam que são os mendigos, ou moradores de rua. Não sabemos por quais dificuldades cada um passou para chegar em tal ponto (devem ter sido muitas). Alguns outros diriam que são aqueles que fazem parte de uma torcida organizada. Aliás ouço muito que os membros de "uniformizadas" não trabalham, não tem família, não estudam e não ligam para mais nada além de seu time do coração. ERRADO!

Conheço um suficiente número de pessoas que se afiliaram a uma torcida e continuam seguindo sua vida normalmente, estudando, trabalhando, cuidando da família e claro, apoiando seu time. Os membros de torcidas organizadas foram muito marginalizados há algumas décadas e, esse preconceito continua firmemente até hoje. Incidentes isolados como brigas e manifestações acabaram rotulando os torcedores uniformizados como vagabundos, animais, marginais. Que esse último adjetivo seja apenas aplicado a certo grupo de torcedores x.

Enquanto que o rótulo de "vagabundo da sociedade" cai sobre os ombros dos torcedores organizados, os políticos de nossa pátria nem tão amada, roubam e desviam MILHÕES de reais do nosso dinheiro amigos. Enquanto você se preocupa em degradar, ainda mais a já desgastada imagem das torcidas organizadas, os "bacanões" do Congresso fazem o que querem com seu dinheiro. Já pararam pra pensar que (indiretamente, é claro) somos nós quem compramos os carros, as casas, as joias e tudo mais desses homens?

Então peço para que cada um pense consigo em quem é de verdade, o grande vagabundo da sociedade brasileira. Abestado, quer uma dica?? Espero que entendam.

@Gui_Lorenz

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

A Marginalização de uma Marca

Há poucas semanas, percebi que diversos meios de comunicação têm dado ênfase na questão da criminalidade no mundo jovem. Milhares de adolescentes estão internados nas tais fundações CASA, sendo repreendidos por erros que cometeram para simplesmente poder ter uma roupa da marca X ou um tênis da marca Y. São coisas aparentemente simples para todos nós, mas para eles significa ter poder, status e muito mais no lugar aonde vivem: na maioria dos casos, zonas de periferia de grandes cidades.

Andando pela rua, vejo ser cada vez mais comum encontrar jovens, adolescentes e às vezes até crianças usando, ou melhor, portando Oakley. Sim, parece que ter algo da Oakley é tão sagrado, que a palavra usar não é digna para referir-se a tal marca. Muitos desejam ter uma camiseta, uma calça ou um tênis da mesma, para ganhar status com todos aqueles que vivem com ele. É algo infectante, ver esse pessoal que vive em zonas mais afastadas e "portando" a tal da Oakley e não pensar que ele(a) se trata de um marginal. É uma opinião muito comum, já que houve uma marginalização da marca Oakley para o restante da sociedade. O problema não é a marca em si, mas sim as pessoas que fazem uso dela que acabam tornando quase uma unanimidade um olhar de lado e um pensamento: "Lá vem outro daqueles moleques se achando por causa dessa roupa". 

Não tenho nada contra quem usa essa marca, mas não gosto dela. Não gosto pois penso que se usá-la um dia, vou acabar sendo alvo de tais comentários já citados anteriormente. Esse é um preconceito de muitos, mas felizmente, não é algo que ofenda. É um pensamento da sociedade em geral, que ao se deparar com algo daquela marca vai evitar ao máximo usar.

Não estou criticando ninguém, só revelando um pensamento que faz parte de muitos. E não é porque você usa ou deixa de usar tal marca de roupa que eu não serei seu amigo. Isso sim é uma grande bobagem. Se alguém ficou ofendido, desculpe-me. Com toda licença poética possível: " Tamo junto mlk zica do baile".

@Gui_Lorenz

terça-feira, 6 de setembro de 2011

A tal da risada

RISO: segundo o dicionário Aurélio, é o ato ou efeito de rir, risada. Alegria, contentamento ou satisfação.
Mas o que provoca essa sensação mágica de felicidade? Pode ser a coisa mais boba possível. Uma palavra, um olhar, um erro. Qualquer coisa é motivo para gargalhadas. Ainda mais quando estamos em amigos, aí sim que o tal do riso é inevitável..

A história a seguir aconteceu há cerca de 3 anos. Certo dia, estava eu em casa sem fazer nada. Era sábado à noite e eu ficava "zapeando" entre os canais. Ao parar na Rede Globo deparei-me com o pior programa de humor possível: um tal de Zorra Total. Como um programa como esse, ocupa o horário nobre da principal emissora aberta do país? Não faz sentido. Por extrema sorte, continuei passando pelos canais e encontrei a melhor coisa do mundo. Um programa simples, dinâmico, engraçado e de sutil inteligência chamado Quinta Categoria. Era IMPAGÁVEL ver Mion e Mionzinho no ápice. E junto com eles, 3 caras estranhos usando um tipo de barbixa. Estranhos na aparência, mas simplesmente perfeitos em fazer-nos rir.

A Cia. Barbixas de Humor é o maior exemplo de como o simples pode ser engraçado e inteligente ao mesmo tempo. O humor de improviso, também conhecido por stand-up comedy, revolucionou o jeito de provocar o riso. A partir de então, o sucesso deste grupo aumentou estratosfericamente, com direito a shows pelo Brasil e visitas à Europa. Anderson Bizzochi, Daniel Nascimento e Elídio Sanna: os mestres em provocar a tal da risada.

Venho dividir com vocês este humor inteligente, sagaz, dinâmico e de muito bom gosto. Com vocês, Os Barbixas:



sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Vida de Nerd

Ser nerd é um desespero para muitos. É viver pelo estudo, não ter vida social, inventar histórias românticas e ser zoado pelos colegas de escola. Nerds geralmente têm um ou dois bons amigos. E uma vez ou outra uma boa amiga. Ser nerd foi sim, algo aterrorizante pra mim quando era mais novo, entre 5° e 7° série. Mas, desde então esse nerd que vos fala deixou de se preocupar tanto com isso. Tive sorte de estudar com um pessoal muito bacana e que assimilaram bem o papel do nerd na sala de aula. Brincadeiras à parte, sou um nerd de sorte.

Ser nerd nunca será uma coisa maravilhosa, mas também não será a pior coisa do mundo. É legal ter facilidade na escola, sentir a adrenalina de passar cola (e pegar também!) pela primeira vez durante as provas. Esse negócio de cola parece droga, todos viciam-se nela pra sempre. E daí? Quem não cola, não sai da escola. Será?

E parar de ser nerd, então? Eita sensação maravilhosa. Zoar com todo mundo, tirar uma ou outra nota vermelha e não estar nem aí. É uma sensação momentânea, já que mais tarde descobriremos que uma vez nerd, sempre nerd. E ser nerd é uma arte.

É ver o boletim azulzinho no fim do bimestre, é ajudar um amigo a passar de ano, é ouvir rock alternativo, é comer Doritos com Coca na frente do computador, é jogar RPG, é não perder um episódio de The Big Bang Theory e se identificar com as histórias de Leonard e Sheldon. É zoar com alguém e falar "Bazzinga", é usar óculos e franja, é ser o queridinho de algum professor. Ser nerd é uma arte dominada por poucos e praticada por muitos.

Amigos Nerds, uma hora vocês terão coragem de revelar o que vocês têm de melhor. Confie nisso e seja você mesmo. Já fiquei muito chateado por ser um nerd, mas depois de um tempo é até engraçado ser assim. Acho que devo ser o nerd menos nerd do mundo. Mas e daí? Boa sorte a todos, espero que encontrem a felicidade do mesmo jeito que eu a encontrei.

Tô indo pegar um Doritos ali na cozinha pra acompanhar The Big Bang Theory. Vida longa e próspera. HAHAHA!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

"Me desculpem o palavrão,

eu bem que tentei evitar. Mas não achei outra definição, que pudesse explicar com tanta clareza, aquilo tudo que a gente sente. A Terra é uma beleza, o que estraga é essa gente.... FILHA DA PU**!".

É assim, com os versos da mais fina poesia de Roger, vocalista da banda Ultraje a Rigor que começo um texto que relata minha pura indignação com certas pessoas no mundo do futebol e da política.

Primeiramente, o senhor R.T., presidente da CBF, um ditador no futebol brasileiro. Há décadas no poder, Teixeira é alvo de acusações muito bem fundamentadas de corrupção. Esse indivíduo que prioriza suas amizades, antes do futebol. Quem prioriza os clubes 'amigos' da Confederação e lhes oferece todo suporte necessário em qualquer situação, mas afasta ou outros clubes que não concordam com seus ideais ditatoriais. Uma grande vergonha do futebol nacional.

Por que não citar, A.S., amiguinho do sr. Teixeira, e que ganha todas as vantagens possíveis em qualquer dia ou situação. O presidente que acha válido construir estádio privado com dinheiro público, mas não tem um pingo de respeito aos seus adversários. Começou como o salvador da torcida corinthiana, ainda aflita pelo rebaixamento no campeonato brasileiro de 2007. Dizendo que iria comandar de um jeito diferente, foi desmascarado por inúmeras denúncias de fraudes e corrupção. Seria bom usar o plural e a concordância às vezes, não acha?

Outros dirigentes também merecem o troféu de "filhadaputagem" no futebol. É muito chato, aproveitarem-se de uma paixão nacional para cometerem crimes fiscais, desvio de dinheiro, etc. O torcedor quer ver o jogo, mas infelizmente esses acontecimento no meio futebolístico precisam ser denunciados. Parabéns a Rede ESPN de comunicações, que sempre nos mantem atentos à estes sujos detalhes do futebol.

Para terminar, minha grande decepção é com G.K., que apesar de sempre ter afirmado que não colocaria dinheiro público em construção de estádio particular, deu de presente para o Corinthians uma isenção fiscal de 420 milhões de reais, que somados aos 400 milhões emprestados pelos BNDES somam a incrível quantia de 820 MILHÕES DE REAIS.

Fica a pergunta: com esse dinheiro, quantos hospitais, escolas e moradias populares poderiam ser construídos? Infelizmente, a copa de 2014 será banhada de corrupção. Por isso, sou obrigado a reafirmar que sou brasileiro, sim, mas sem muito orgulho, nem tanto amor.


quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Relato de um homem de bom coração

From: G.
To: J.

Esse é um mundo utópico. Tenho certeza que todos têm o seu mundo idealizado. Vemos as pessoas que amamos agirem perfeitamente, sem erros e nem desvios de conduta. Esse mundo recebe nossa visita algumas vezes. Pensamos e vemos como seria, se a nossa realidade fosse perfeita, mas não é. Visitamos esse mundo quando estamos chateados, tristes ou bêbados. Cada um tem a "continada" que merece.

Me desculpe, pois eu sei que no seu mundo ideal, eu não teria cometido tais erros. Mas, infelizmente não podemos voltar no tempo, ver os primeiros erros, apagá-los e evitar o futuro. Faço meu melhor, todos os dias, mas não consigo te agradar. Conte comigo sempre. Vou errar, talvez até mentir se estou bem. Não importa, só queria que soubesse que tento ser um homem de bom coração.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Próxima estação: 9 3/4

Estamos dentro do trem. No trajeto da viagem Londres-Manchester percebo a beleza das várias paisagens inglesas, apesar de estar caindo uma fina garoa lá fora. Ao meu lado, está uma mulher ruiva, que aparenta cerca de 30 anos parece estar pensando em algo muito profundo e encantador. Subitamente, ela tira um tipo de diário e uma caneta de sua bagagem de mão, e começa a escrever sem parar. Rascunhos e mais rascunhos ocupam várias folhas. Fico me perguntando, de onde surgiria tanta inspiração para aqueles textos. Mas relaxo, e penso como estava boa aquela viagem à Inglaterra com meu tio. Aquele era meu penúltimo dia por lá, até voltar para São Paulo.
Hoje, mais de uma década se passou desde aquela longa viagem. Aquela mulher pensativa se tornou a maior escritora de ficção do mundo. Reconhecidamente, Joanne Kathleen Rowling é a grande responsável por milhões de sorrisos no mundo. Ela é a autora do fenômeno mundial chamado Harry Potter, o menino órfão e maltratado por seus tios, descobre no dia de seu 11° aniversário que é um famoso bruxo, um mito da magia.
Já li a maior parte dos livros de Rowling e assisti os oito filmes da saga. O último, há poucas horas no cinema. O desfecho da saga na versão cinematográfica é tão espetacular quanto no livro que já li duas vezes. É definitivamente, a melhor história ficcional já feita nos tempos modernos. Desde "a pedra filosofal" acompanho essa história fascinante. Com meus 16 anos, sinto que cresci junto com Harry, Rony e Hermione. Cresci junto de Daniel, Rupert e Emma e acredito que essa história nunca terá fim no coração dos milhões de potterianos. É impressionante como os fãs se apaixonam pela saga. Rowling, ao contrário de outras, consegue conversar perfeitamente com seus fãs através dos personagens. Harry Potter fará parte da minha vida, assim como fez até aqui. Quero repassar essa magia aos meus filhos e netos.
É uma mistura de emoções quando termina o último filme. MUITO obrigado J.K. Rowling pela viagem maravilhosa que você proporcionou-nos.

" Hogwarts sempre ajudará aqueles que a ela recorrerem".

Hogwarts nunca me abandonará, pois na minha estante sempre haverá um lugar especial para esse incrível mundo da magia.

Sem muito orgulho, nem tanto amor

O brasileiro é um povo que adora esportes. Principalmente quando vê sua seleção nacional entrar em campo, quadra, pista ou cancha. E mal começa a peleja, e nossa criativa torcida começa a gritar em altos brados: "Eeeu, sou brasileirooo, com muito orgulhooo, com muito amooor!". Percebam que além do nome da nossa pátria-mãe, este é o único manifesto da torcida verde e amarela durante os jogos.
Mas, e você caro leitor, é brasileiro com muito orgulho e muito amor? No meu caso, diria que não. Eu não sou anti-patriota, ou algo assim. Apenas acho que o esporte, no Brasil, é uma maneira de esconder muitos problemas do país. O melhor exemplo é, com certeza, a construção de estádios para a copa do mundo de 2014. A fofa da FIFA vive inventando novas exigências para as cidades-sedes, fazendo com que os orçamentos aumentem absurdamente e os desvios de dinheiro público ocorram sem parar.
Para essa competição de 20 dias, serão construídos 12 estádios. Alguns desses em cidades onde o futebol não chega nem perto das principais divisões do campeonato brasileiro. Bilhões serão gastos num torneio de 3 semanas, enquanto que a população que depende dos serviços do Estado, continuarão esperando por soluções a serem apresentadas pelos parlamentares. Vamos esperar e continuar cantando, pois somos brasileiros e não desistimos nunca. Será?

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Com novas atitudes vamos vencer- parte II

Estava quente em Mauá City. O sol brilhava forte naquela tarde de novembro e o céu começava a ser ocupado por algumas nuvens isoladas. Com todo esse calor, não estava nem um pouco animado pra ir até o centro comprar um presente de aniversário, que aliás, era naquela mesma noite. Naquele ânimo sai de casa e fui ao shopping encontrar com um parceiro que também ia na festa e também precisava comprar o presente. Homens se cansam rapidamente de andar no shopping. Eu sou indiferente à isso, por mim não tem problema andar em rua, shopping, loja ou em qualquer outro lugar. Quase uma hora depois de vasculhar várias lojas finalmente consegui achar algo BBB (bom, bonito e barato) para presentear a aniversariante. Ela merece tal esforço. Poucas merecem, mas tudo bem, já era hora de voltar pra casa e comer um Doritos. E como faz bem comer um salgadinho de milho, cheio de corantes e sódio sabor queijo nacho. É energizante. Enrolei bastante, até dar a hora de tomar banho e ir para a festa. Um jeans escuro e uma camisa xadrez depois, já estava quase pronto pra sair. Aquelas tradicionais três borrifadas de Animale, e pra variar meu bom e velho tênis vermelho completando o processo.
Já eram mais de 18:00, meu amigo acabara de chegar na minha casa e daqui íamos para a festa. Maaas tivemos um probleminha chamado chuva. Aliás, foi uma tempestade. Choveu muito, nos atrasamos um pouco, mas até que isso foi bom, pois o ar estava muito mais leve e melhor pra respirar. Conseguimos uma carona marota, e 19:30 chegamos no lugar da festa. Alguns amigos, já tinham chegado e como sempre, as risadas não paravam um segundo sequer. Uma bebida aqui, outra ali e vejo que minha antiga 'amiga' da última festa (para quem não leu a parte I do Com novas atitudes vamos vencer pare aqui e leia o primeiro texto para entender o fim dessa história) havia chegado. Fiquei feliz, mas notei que ela estava chateada ou preocupada com algo. Seus olhos não brilhavam como da última vez. Me lembro bem que ao som de Bad Romance, ela estava sozinha na varanda da casa. Fui conversar com ela. Realmente, descobri que alguns outros problemas estavam lhe incomodando muito, e que só tinha vindo à festa para tentar esquecê-los. Segundo ela, ainda não havia conseguido. Percebi nessa hora que o momento não era para um beijo, mas sim para um abraço. E foi isso o que ofereci à ela, um abraço longo e sincero, que se não me engano, durou alguns minutos e que foi o suficiente para lhe arrancar um sorriso. É isso, que faz com que a vida seja tão cheia de surpresas. Pequenos detalhes, como esse abraço, transformam um momento numa lembrança forte e que jamais se apagará.
@Gui_Lorenz

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Com novas atitudes vamos vencer

Celebração. É o último dia de aula, não há mais matéria, os professores completam seus diários e ao final da aula nos desejam boas férias. Todos os alunos estão reunidos naquela rodinha no fundo da sala, rindo de brincadeiras inexplicáveis, ouvindo um solo de violão que anima aquele dia. Todos falam sobre a festa que ocorrerá naquela mesma noite, ansiosos e animados. Cada um vai levar alguma coisa pra lá, mas eu sou folgado e vou levar só minha alegria para compartilhar com meus grandes amigos. Olho para o meu relógio, são 12:12 e tento lembrar aquela história das horas iguais. Não me recordo, mas tanto faz. Mais alguns minutos e o sinal iria bater e nos libertar de mais um pesado ano letivo. E foi isso que houve, todos comemoram e pegam suas mochilas rumo à saída. A animação é grande, estamos indo para casa e mais tarde iremos nos reunir para simplesmente celebrar nossa amizade.
São 17 horas. Descansei um pouco e agora já iria tomar banho e me arrumar. Não esperava nada de mais dessa festa a não ser muitas risadas coletivas. Tomei meu banho e escolhi minha roupa: meu jeans mais estiloso, aquela camisa da Puma que comprei na promoção e meu tênis vermelho, já bem batido, mas ainda assim era o meu preferido. Perfume? É claro. Passo uma pomada no cabelo, pra dar aquela bagunçada foda.
Vou com meus amigos até a casa onde vai ter a festa, nos encontramos na estação de trem às 17:45 e depois do trem, ainda tínhamos que pegar um ônibus. Mas e daí? Estou com meus amigos e é isso que importa.. Quando chegamos na festa, já são 18:40 e algumas outras pessoas já haviam chegado. Eram até que poucas, comparado ao batalhão que chegava comigo, cerca de 25 adolescentes.
A música não para, tinha de David Guetta a Slipknot. Dá pra dançar com qualquer música, ou pelo menso fingir (no meu caso, fingir). Um petisco aqui, outro ali. Uma bebida aqui, e outras ali. O gosto do lanche se misturava com das diversas bebidas que lá haviam. Como previsto, estávamos nos divertindo muito, mas às vezes as coisas não precisam ser planejadas para dar certo.
Assim, no meio de toda aquela gente, eu  vejo alguém acenando, me chamando. Fui encontrar com ela. Não tinha percebido como ela estava especialmente bonita naquela noite. Não precisei falar nada, para os lábios dela encontrarem os meus. Aconteceu, sem nenhum de nós ter dito uma palavra sequer. Minha mão, tocava suavemente seu pescoço, e eu era correspondido com a intensidade do beijo. Foi algo rápido, poucas pessoas viram. Não importa, foi o suficiente para me alegrar ainda mais naquela noite. A festa rolava normalmente, com certeza me divertia muito com tudo aquilo, e esse momento não podia terminar assim, de repente.A noite já estava terminando, dava para perceber pelas músicas que eram escolhidas naquele momento: Charlie Brown Jr. dominava as caixas de som. Me aproximei da minha nova "amiga", e lhe dei um beijo de despedida, e nesse beijo senti o gosto de sua boca. Foi tudo sem planos, combinações ou esquemas. Aconteceu e fico feliz que isso se reflita no presente. "Aproveite cada momento, como se fosse o último".
@Gui_Lorenz

terça-feira, 28 de junho de 2011

O que o Brasil quer ser quando crescer?

Mal acabamos de nos formar no ensino infantil, e lá vêm nossos professores fazer uma pergunta que dura muitos anos: "O que você quer ser quando crescer?". Nós, no alto da nossa maturidade aos 6 anos, respondemos coisas como modelo, astronauta, jogador de futebol e até mesmo professor. Mas depois, são raros os casos de alunos quererem tornar-se professores no nosso país, pois descobrimos como essa profissão é tão pouco valorizada no Brasil.
Estou há um ano e meio de me formar no ensino médio e ainda tenho dúvidas para decidir meu futuro profissional. Foi pensando nisso, que me perguntei o que o Brasil quer ser quando crescer? Comecei lendo um artigo de Gustavo Ioschpe sobre o assunto, do qual emprestei o título para esse texto.
Nas aulas de geografia, sempre ouvimos que o Brasil é um país em desenvolvimento. Mas até quando? O lento avanço social brasileiro, deve-se a inúmeros fatores, como o descaso político nas importantíssimas áreas de educação e saúde. Na educação, alunos desinteressados não animam professores mal-remunerados a investir em suas matérias. A saúde pública é um caos, pois é um sistema lento e ineficiente para os milhões de brasileiros que dependem de tal serviço.
Para mim, o Brasil já passou de país em desenvolvimento para o país do desenvolvimento! Há mais de duas décadas desenvolve, desenvolve, desenvolve e nunca consegue concluir essa etapa. Desenvolve aí Dilma, porque tem muita gente precisando da sua ajuda!

@Gui_Lorenz

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Até a luz do sol se apagar

E eu não consigo ver onde que eu errei. Tento, mas não consigo. Zilhões de pensamentos me vêm à cabeça. É tudo muito rápido, quando tento organizar as ideias meu raciocínio se esvai. Não é falta de concentração. Pode ser simplesmente preguiça de entender o que está acontecendo. Ou então é o medo de enxergar algum deslize passado adiante pelo tempo. Aliás, deixa que o tempo vai cicatrizar essa mágoa. Pode até ser bom, mas cicatrizar não significa esquecer. Significa deixar uma marca por um bom tempo. Os dias passam, as noites vêm, para que sob o brilho de uma estrela seja possível chegar a uma conclusão.

Nada vai mudar, enquanto houver ar para eu respirar.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Modo Indicativo

FOI, é a aquela tristeza que bate após a lembrança daquele bom e velho passado.

É, é aquele sorriso que se abre num canto de boca, pensando em como está bom viver assim.

SERÁ, é a esperança de que, o que foi bom voltará, ou o que é bom permanecerá para sempre.

                                                                                                                                     @Gui_Lorenz

terça-feira, 21 de junho de 2011

Quer conteúdo?

Siga também dois parceiros que escrevem muito bem:
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We are young!

Versos como "We are young, we are strong" ou "We are free, we'll be alright" são facilmente encontrados na arte do som: a música. São artistas ricos, famosos, poderosos e com forte poder de influência que nos transmitem esses ensinamentos. Mas afinal precisamos deles para saber isso?                                    Podemos ter pelo menos uma coisa em comum: a idade.Mas ser jovem não é simplesmente ter a mesma idade. É ter pensamentos, gostos e atitudes ímpares. Não preciso ouvir isso de alguém para ser eu mesmo. E nem por isso a amizade não é importante.
Nossos amigos estão vivendo a mesma experiência, por isso eles nos entendem tão facilmente. Provar isso é fácil:
Qual o melhor lugar do mundo quando você está com seus amigos?
Qualquer um. Não importa se você está num ponto de ônibus ou numa colônia de férias. Você está com eles e isso já basta. Podemos ser jovens para sempre. Até porque, ser jovem é acima de tudo estar com amigos.