Why would you fall in love for me? It was an illusion in the past. I didn't believe that it would happens.
But it will.
Actually, I hadn't hopes that something else, a feeling that has no explanation could appear in our lifes. I irritated you, I provoked you, I hummed you and all these things were better than any other love declaration.
I was innocent. You were too. But love isn't. There's something wonderful for us and I believe in it. When I'm felt alone, it happened. Thanks destiny. Thanks for give another shot of love in my life.
* "Hey, american readers, I saw that you've visited so many times my blog and I'm so excited with that. Thank you, so this text is for you. And for brazilian readers that always are with me. I'm sorry if I wrote anything wrong, and I'm trying to improve my english. Again, thank you so much."
sábado, 25 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
E CHEGOU O CARNAVAL!
"ALÔÔÔÔÔÔÔÔ COMUNIDADE!
A HORA É ESSA, HEIN?"
Pois é caros leitores. Ao ouvirmos essas frases temos a certeza absoluta de que chegou o carnaval. Festa de 5 dias, que pra mim são "dias de descanso". Mas não é o mesmo para todo mundo. Então, para celebrar a diversidade desse dia resolvi dar um tempo no "Vícios e Virtudes", e escrever sobre o carnaval e suas peculiaridades. Vamos a elas:
1) ENREDO DE ESCOLA DE SAMBA
Bem, ao lado temos a equação do samba enredo. Simples, não acham? Pois é. Mas atentem não apenas à letra, mas principalmente ao título do maldito samba-enredo. Vamos lá, exemplos:
1) Samba sobre a tecnologia- "Dos primórdios da revolução industrial, até o invento mais genial - Vida, samba e tecnologia, Bill Gates e Steve Jobs, os gênicos da comunicação"
2) Samba sobre a colonização- "Dos primórdios, até hoje em dia- Cabral, caravelas, Portugal chega à ilha mais bela- Índios, pau-brasil, somos o país da diversidade, bem-vindo ao Brasil!"
A HORA É ESSA, HEIN?"
Pois é caros leitores. Ao ouvirmos essas frases temos a certeza absoluta de que chegou o carnaval. Festa de 5 dias, que pra mim são "dias de descanso". Mas não é o mesmo para todo mundo. Então, para celebrar a diversidade desse dia resolvi dar um tempo no "Vícios e Virtudes", e escrever sobre o carnaval e suas peculiaridades. Vamos a elas:
1) ENREDO DE ESCOLA DE SAMBA
1) Samba sobre a tecnologia- "Dos primórdios da revolução industrial, até o invento mais genial - Vida, samba e tecnologia, Bill Gates e Steve Jobs, os gênicos da comunicação"
2) Samba sobre a colonização- "Dos primórdios, até hoje em dia- Cabral, caravelas, Portugal chega à ilha mais bela- Índios, pau-brasil, somos o país da diversidade, bem-vindo ao Brasil!"
3) Samba sobre a Mega Sena- "Dos primórdios da tentativa, a fé, a sorte, o jogo, o choro" Vamos jogar Brasil!"
2) AS MÚSICAS MAIS CHATAS SURGEM NESSA ÉPOCA
Tirando algumas exceções, sempre surgem músicas malditas e que grudam na sua cabeça durante essa época. E, a cada ano, vemos que a situação piora pois assim como surgem músicas novas, outras músicas (de outros carnavais) também voltam a ser tocadas aonde você for. "Andou na prancha, cuidado tubarão vai te pegar", é uma baita exemplo dessa tese. Você que reclamava de Ivete Sangalo, tem que aguentá-la junto com esses artistas medíocres criados e alimentados pela mídia. É foda, mas é a nossa realidade.
3) MULHERES ARTIFICIAIS
Sempre surgem novas rainhas, madrinhas, princesas, plebeias ou sei lá mais o que de bateria. E parece que todo mundo baba nesse tipo de mulher. Enfim, grande parte com um corpo comprado e que é "exagerado". Tudo bem, tem bastante mulher bonita nos desfiles, mas falar que Valesca, Geisy, Graciane (sei lá como escreve) são mulheres bonitas... Velho, na boa... Se você prefere elas, do que ela:
KALEY CUOCO, SUA LINDA.
Enfim, gosto não se discute, mas acho que ela é MUITO mais bonita do que qualquer funkeira, subcelebridade ou malhadíssima.
4) GASTOS ABSURDOS
É um absurdo a quantidade de dinheiro que jogam no carnaval. Todo ano novos carros, novas fantasias, novos instrumentos, novos equipamentos. Algumas coisas são reaproveitadas, mas a maioria vai pro lixo. Então né Governo, eram as sacolinhas plásticas que acabavam com o meio ambiente?
Muito investimento em coisas não tão importantes. Enfim, estamos no Brasil...
5) ETERNAS PAUTAS DESSE NOSSO BRASIL
Para encerrar, vamos às eternas pautas da nossa pátria carnavalesca;
-Gari samba na Sapucaí durante os desfiles;
-O carro alegórico quebrou. Membros da comunidade estão levando ' na garra' o abre-alas da escola X;
-Passista cai durante desfile, e ao final afirma: "Foi na superação desse povo lindo";
-Torcida uniformizada de escola da zona leste quebra cadeiras e mesas durante a apuração.
É isso aí, vamos lá. Bom carnaval e confiram se essas não são boas verdades HAHA
@Gui_Lorenz
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Vícios e Virtudes - Ares de Preocupação
Capítulo III: Ares de Preocupação
Não havia o que fazer. Não havia como salvá-la. Patrick sentiu uma pontada no peito, algo difícil de explicar. Decidiu simplesmente voltar a secretaria e comunicar o que encontrara. Abriu a porta e, para sua surpresa, a bela Katherin não estava mais lá. A sala não tinha mais ninguém. "Onde ela foi?", pensou ele perplexo. Não faziam nem dois minutos desde que saiu de lá e viu o sorriso cativante da moça. Foi para a entrada e encontrou o zelador:
"Ed, tem uma coisa que precisa ver. Houve um assassinato na escola".
"Pelo amor de Deus, me explique isso melhor!"
"E-eu fui ver a sala, uma mulher estava caída e vi uma grande poça de sangue"- disse o assutado jovem.
E lá foram eles rumo a cena do crime.
Horas se passaram, a polícia científica estava lá analisando o mais novo caso intrigante de Waterford. Patrick teve que responder algumas perguntas aos peritos, mas foi liberado antes das 15 hrs. Ele não queria saber de nada, nem de ninguém. Voltaria para casa e tentaria ficar o mais quieto possível. O caminho de volta foi silencioso. Solitário. O vento não era mais acolhedor. Eram ares de preocupação. Lembrara-se que sua mãe viajaria para outro condado durante esta noite e que ficaria sozinho em casa. Parecia que a solidão era seu pior castigo. Ao entrar na Rua Beckford, viu Anastazia em frente sua casa. Batia na porta, mas ninguém a atendia. Provavelmente sua mãe tinha saído de casa. Mrs. Fletcher nunca se atrasava. Chegava cedo de mais às vezes.
"Anastazia!"
"Patrick, estava querendo falar com você."
"Pois então diga."
"Minha mãe pediu-me para vir aqui e perguntar como estava. Sabe, depois de tudo aquilo que aconteceu ontem..."
Se fosse só aquilo, estava bom... pensou o garoto.
"Ah estou chateado. Nem pude fazer nada."
"Tenha força, -disse a bela menina- vai passar. Eu sei que vai", completou.
O silêncio permaneceu alguns segundos entre eles, e Patrick não aguentou segurar sua curiosidade.
"Eu te vi essa madrugada. O que fazia essas horas pela rua?"
Anastazia estava mais pálida do que normalmente já era.
"Er, eu, estava.. resolvendo uns negócios de família. Meus pais sabiam que só voltaria bem tarde"
Patrick lembrou de que a resposta dada pela garota era exatamente a mesma dada por Charlie. Era muita coincidência...
"Bem, estou indo. Até outra hora", e com um aceno Anastazia voltou para sua casa.
Tudo aquilo perturbou ainda mais os pensamentos de Patrick. Entrou em casa, deixou as chaves sobre a mesa e lá viu um bilhete de sua mãe:
"Volto daqui 2 dias. Terei duas reuniões. Tem bife na geladeira. Espero que seja capaz de colocá-los na frigideira. Amor, mãe".
Naquela noite, Patrick viu um homem alto e robusto atravessar a rua em direção à casa dos Petrov. Ele pensou que seria uma tentativa de assalto, mas não era. Quase que deslizando ao lado dos muros, o homem entrou com facilidade na residência. Achou tudo muito suspeito, mas ele estava esgotado. E com Katherin em sua mente adormeceu.
Porém, algumas horas depois ele acordou com um barulho muito estranho: facas estavam sendo afiadas no piso de baixo de sua casa. Patrick suou frio, pegou uma pedra que estava dentro de um velho vaso no corredor e desceu cuidadosamente a escada. Durante a descida, percebeu que a luz estava acesa. O barulho não era tão alto, mas era ensurdecedor para o garoto. Podia ser seu fim. Uma fina chuva caía lá fora e os pingos soavam na janela como se fossem granizo. Quando ele virou rumo a cozinha, viu gotas de sangue no chão. Seu corpo estremecia e quando a luz do luar encontrou uma pessoa, esta virou-se e com uma faca na mão e um bife na outra exclamou;
"Querido!! Me desculpe por te acordar, precisei voltar para casa e estava com fome. Ia fritar essa carne" disse a simpática Mrs. Fletcher.
"Mãe que susto, merda! -Patrick estava suando frio, mas mesmo assim ficou feliz por não estar mais sozinho.- "Fiquei com medo de ser alguém querendo me roubar, matar, ou sei lá o que. Ainda bem que é você."
"Me desculpe de novo. Vai um bifinho aí?" disse a mãe com um sorriso largo.
"À essa hora?? Claro que sim", disse Patrick finalmente acolhido e protegido.
Não havia o que fazer. Não havia como salvá-la. Patrick sentiu uma pontada no peito, algo difícil de explicar. Decidiu simplesmente voltar a secretaria e comunicar o que encontrara. Abriu a porta e, para sua surpresa, a bela Katherin não estava mais lá. A sala não tinha mais ninguém. "Onde ela foi?", pensou ele perplexo. Não faziam nem dois minutos desde que saiu de lá e viu o sorriso cativante da moça. Foi para a entrada e encontrou o zelador:
"Ed, tem uma coisa que precisa ver. Houve um assassinato na escola".
"Pelo amor de Deus, me explique isso melhor!"
"E-eu fui ver a sala, uma mulher estava caída e vi uma grande poça de sangue"- disse o assutado jovem.
E lá foram eles rumo a cena do crime.
Horas se passaram, a polícia científica estava lá analisando o mais novo caso intrigante de Waterford. Patrick teve que responder algumas perguntas aos peritos, mas foi liberado antes das 15 hrs. Ele não queria saber de nada, nem de ninguém. Voltaria para casa e tentaria ficar o mais quieto possível. O caminho de volta foi silencioso. Solitário. O vento não era mais acolhedor. Eram ares de preocupação. Lembrara-se que sua mãe viajaria para outro condado durante esta noite e que ficaria sozinho em casa. Parecia que a solidão era seu pior castigo. Ao entrar na Rua Beckford, viu Anastazia em frente sua casa. Batia na porta, mas ninguém a atendia. Provavelmente sua mãe tinha saído de casa. Mrs. Fletcher nunca se atrasava. Chegava cedo de mais às vezes.
"Anastazia!"
"Patrick, estava querendo falar com você."
"Pois então diga."
"Minha mãe pediu-me para vir aqui e perguntar como estava. Sabe, depois de tudo aquilo que aconteceu ontem..."
Se fosse só aquilo, estava bom... pensou o garoto.
"Ah estou chateado. Nem pude fazer nada."
"Tenha força, -disse a bela menina- vai passar. Eu sei que vai", completou.
O silêncio permaneceu alguns segundos entre eles, e Patrick não aguentou segurar sua curiosidade.
"Eu te vi essa madrugada. O que fazia essas horas pela rua?"
Anastazia estava mais pálida do que normalmente já era.
"Er, eu, estava.. resolvendo uns negócios de família. Meus pais sabiam que só voltaria bem tarde"
Patrick lembrou de que a resposta dada pela garota era exatamente a mesma dada por Charlie. Era muita coincidência...
"Bem, estou indo. Até outra hora", e com um aceno Anastazia voltou para sua casa.
Tudo aquilo perturbou ainda mais os pensamentos de Patrick. Entrou em casa, deixou as chaves sobre a mesa e lá viu um bilhete de sua mãe:
"Volto daqui 2 dias. Terei duas reuniões. Tem bife na geladeira. Espero que seja capaz de colocá-los na frigideira. Amor, mãe".
Naquela noite, Patrick viu um homem alto e robusto atravessar a rua em direção à casa dos Petrov. Ele pensou que seria uma tentativa de assalto, mas não era. Quase que deslizando ao lado dos muros, o homem entrou com facilidade na residência. Achou tudo muito suspeito, mas ele estava esgotado. E com Katherin em sua mente adormeceu.
Porém, algumas horas depois ele acordou com um barulho muito estranho: facas estavam sendo afiadas no piso de baixo de sua casa. Patrick suou frio, pegou uma pedra que estava dentro de um velho vaso no corredor e desceu cuidadosamente a escada. Durante a descida, percebeu que a luz estava acesa. O barulho não era tão alto, mas era ensurdecedor para o garoto. Podia ser seu fim. Uma fina chuva caía lá fora e os pingos soavam na janela como se fossem granizo. Quando ele virou rumo a cozinha, viu gotas de sangue no chão. Seu corpo estremecia e quando a luz do luar encontrou uma pessoa, esta virou-se e com uma faca na mão e um bife na outra exclamou;
"Querido!! Me desculpe por te acordar, precisei voltar para casa e estava com fome. Ia fritar essa carne" disse a simpática Mrs. Fletcher.
"Mãe que susto, merda! -Patrick estava suando frio, mas mesmo assim ficou feliz por não estar mais sozinho.- "Fiquei com medo de ser alguém querendo me roubar, matar, ou sei lá o que. Ainda bem que é você."
"Me desculpe de novo. Vai um bifinho aí?" disse a mãe com um sorriso largo.
"À essa hora?? Claro que sim", disse Patrick finalmente acolhido e protegido.
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Vícios e Virtudes - 2 Sonhos, 2 Pesadelos
Capítulo II: 2 Sonhos, 2 Pesadelos
A manhã seguinte começou menos fria do que normalmente era nessa época do ano. Patrick acordou cedo, pois não conseguia esquecer tudo que acontecera no dia anterior. Charlie dormia totalmente torto na velha poltrona no canto esquerdo do seu quarto. Patrick desceu para a cozinha e preparou seu cereal de estrelinhas vermelhas enquanto lia a notícia da morte daquela senhora estampada na capa do "Waterford News", jornal diário daquela região.
-"MERDA!" exclamou o garoto, dando um murro na porta do armário, fazendo com que as tigelas tremessem lá dentro. Voltando para o quarto, Patrick não encontrou Charlie. Havia apenas um bilhete na cama, dizendo "Obrigado pelo sono, tenho que resolver um problema.
PS: Só não queria perder aquilo que sempre me pertenceu."
Cada vez mais Patrick percebia que algo de estranho estava acontecendo com seu amigo. A saída repentina (pela janela, novamente), o bilhete e principalmente o tal PS deixado por Charlie. Minutos passaram-se e o jovem seguia em sua cama comendo seus cereais e relendo o bilhete misterioso. Palavra a palavra, os olhos dele seguiam fitando a mensagem sem, contudo, entender o que Charlie queria dizer com "Só não queria perder aquilo que sempre me pertenceu".
Patrick resolveu tomar um banho, enquanto Mrs. Fletcher ainda não tinha acordado. uma ducha rápida, gelada, pra tentar acordar de vez de um improvável pesadelo. Rapidamente, já estava trocado: jeans, jaqueta preta e seu tênis de lona surrado. Seu próximo destino? Bridget Mary Secondary School. A escola na qual Patrick havia estudado sua vida inteira e onde se formou no ano anterior. A escola era há cerca de 3 km de sua casa, então uma boa caminhada seria ideal para ser feita. O sol brilhava timidamente, mas suficientemente para aquecer aquela manhã. Saindo de casa ele encontrou o jovem Vitaly saindo para brincar na larga calçada da Rua Beckford.
-"Bom dia Patrick!" exclamou o garoto ao vê-lo.
-"Bom dia Vitaly", respondeu educadamente Patrick,
E seguiu seu caminho pensando em Anastazia, seus mistérios para sair de madrugada, e ao mesmo tempo na aparente inocência que demostrava aquele rosto quase angelical.
Chegando na escola, Patrick foi cumprimentado pelo zelador, com quem conviveu mais de 10 anos. Seguiu até a secretaria para buscar seu histórico, já que precisaria dele no futuro. Porém, ao abrir a porta um agradável surpresa revelou-se: Mrs. Rose, uma grande e arrogante secretária tinha sido substituída por uma dádiva, perfeitamente desenhada pelo Criador.
"Posso ajudar? Sou Katherin, a nova secretária"
"Ah, sim, claro que pode" balbuciou Patrick perdido no encanto da mulher que aparentava ter seus 21 anos, no máximo. "Eu vim buscar meu histórico escolar. Me formei ano passado."
"Só um momento", respondeu Katherin saindo do balcão rumo ao arquivo.
Patrick pôde descobrir ainda mais da linda mulher: cabelos negros na altura do ombro, franja levemente caída para a esquerda, olhos castanhos, sorriso perfeito. Um sonho, sem exageros.
"Aqui está!" disse ela. "Patrick Fletcher, seu histórico está aqui.", falou mais alto.
Patrick babava pelo seu, agora, sonho de consumo chamado Katherin.
"Ah obrigado, me distraí com sua.. sua.. é." disse Patrick, olhando para pernas da moça
"Minha o que?"
"Sua eficiência no trabalho" falou sem pensar, provocando um riso cativante da secretária.
"Até mais", "Até" respondeu ela.
Saindo da secretaria, Patrick resolveu dar uma olhada em sua antiga sala que era naquele mesmo corredor. Agora desocupada, ele podia entrar e relembrar de seus momentos lá. Mas quando tudo parecia ir bem, Patrick viu uma grande poça vermelha escorrendo pela porta. Abrindo-a, seu medo se confirmou: uma mulher com uniforme tipicamente do serviço de limpeza estava fria e desacordada. E pelo segundo dia seguido, seu mundo caiu.
A manhã seguinte começou menos fria do que normalmente era nessa época do ano. Patrick acordou cedo, pois não conseguia esquecer tudo que acontecera no dia anterior. Charlie dormia totalmente torto na velha poltrona no canto esquerdo do seu quarto. Patrick desceu para a cozinha e preparou seu cereal de estrelinhas vermelhas enquanto lia a notícia da morte daquela senhora estampada na capa do "Waterford News", jornal diário daquela região.
-"MERDA!" exclamou o garoto, dando um murro na porta do armário, fazendo com que as tigelas tremessem lá dentro. Voltando para o quarto, Patrick não encontrou Charlie. Havia apenas um bilhete na cama, dizendo "Obrigado pelo sono, tenho que resolver um problema.
PS: Só não queria perder aquilo que sempre me pertenceu."
Cada vez mais Patrick percebia que algo de estranho estava acontecendo com seu amigo. A saída repentina (pela janela, novamente), o bilhete e principalmente o tal PS deixado por Charlie. Minutos passaram-se e o jovem seguia em sua cama comendo seus cereais e relendo o bilhete misterioso. Palavra a palavra, os olhos dele seguiam fitando a mensagem sem, contudo, entender o que Charlie queria dizer com "Só não queria perder aquilo que sempre me pertenceu".
Patrick resolveu tomar um banho, enquanto Mrs. Fletcher ainda não tinha acordado. uma ducha rápida, gelada, pra tentar acordar de vez de um improvável pesadelo. Rapidamente, já estava trocado: jeans, jaqueta preta e seu tênis de lona surrado. Seu próximo destino? Bridget Mary Secondary School. A escola na qual Patrick havia estudado sua vida inteira e onde se formou no ano anterior. A escola era há cerca de 3 km de sua casa, então uma boa caminhada seria ideal para ser feita. O sol brilhava timidamente, mas suficientemente para aquecer aquela manhã. Saindo de casa ele encontrou o jovem Vitaly saindo para brincar na larga calçada da Rua Beckford.
-"Bom dia Patrick!" exclamou o garoto ao vê-lo.
-"Bom dia Vitaly", respondeu educadamente Patrick,
E seguiu seu caminho pensando em Anastazia, seus mistérios para sair de madrugada, e ao mesmo tempo na aparente inocência que demostrava aquele rosto quase angelical.
Chegando na escola, Patrick foi cumprimentado pelo zelador, com quem conviveu mais de 10 anos. Seguiu até a secretaria para buscar seu histórico, já que precisaria dele no futuro. Porém, ao abrir a porta um agradável surpresa revelou-se: Mrs. Rose, uma grande e arrogante secretária tinha sido substituída por uma dádiva, perfeitamente desenhada pelo Criador.
"Posso ajudar? Sou Katherin, a nova secretária"
"Ah, sim, claro que pode" balbuciou Patrick perdido no encanto da mulher que aparentava ter seus 21 anos, no máximo. "Eu vim buscar meu histórico escolar. Me formei ano passado."
"Só um momento", respondeu Katherin saindo do balcão rumo ao arquivo.
Patrick pôde descobrir ainda mais da linda mulher: cabelos negros na altura do ombro, franja levemente caída para a esquerda, olhos castanhos, sorriso perfeito. Um sonho, sem exageros.
"Aqui está!" disse ela. "Patrick Fletcher, seu histórico está aqui.", falou mais alto.
Patrick babava pelo seu, agora, sonho de consumo chamado Katherin.
"Ah obrigado, me distraí com sua.. sua.. é." disse Patrick, olhando para pernas da moça
"Minha o que?"
"Sua eficiência no trabalho" falou sem pensar, provocando um riso cativante da secretária.
"Até mais", "Até" respondeu ela.
Saindo da secretaria, Patrick resolveu dar uma olhada em sua antiga sala que era naquele mesmo corredor. Agora desocupada, ele podia entrar e relembrar de seus momentos lá. Mas quando tudo parecia ir bem, Patrick viu uma grande poça vermelha escorrendo pela porta. Abrindo-a, seu medo se confirmou: uma mulher com uniforme tipicamente do serviço de limpeza estava fria e desacordada. E pelo segundo dia seguido, seu mundo caiu.
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