sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Numa Noite Quente de Verão

Novembro é um mês de verão. E o verão aqui no Brasil é muito quente e úmido. Mas não são de características climáticas que vive um escritor. Por isso vou contar-lhes uma breve história sobre uma janela. uma bonita e grande janela branca. Felizmente não sou parnasianista, assim estamos livres de saber mais sobre a tal janela.

O grande objetivo desse pequeno texto é mostrar que o abrir de uma janela nem sempre será favorável a ti, muito menos vai ajudar-te a conquistar algo ou alguém. Uma janela aberta foi a vilã da noite. Ela subitamente aumentou minha popularidade sem ter feito nada. E como gostaria de ter feito algo.

E se a janela estivesse fechada? E se não houvesse mais ninguém lá? E se não fizesse mais calor? A janela não precisaria ser aberta. Talvez. E se aquela chuvinha não tivesse caído bem na hora? Uma oportunidade a menos. Aquela era a hora. Mas...  Mas não adianta viver pensando no passado. Eu enxergo meu presente, visando um futuro melhor.

@Gui_Lorenz

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O Vagabundo da Sociedade

Sem pensar muito, responda rápido: na sua opinião, quem é o vagabundo da sociedade? Muitos responderiam que são os mendigos, ou moradores de rua. Não sabemos por quais dificuldades cada um passou para chegar em tal ponto (devem ter sido muitas). Alguns outros diriam que são aqueles que fazem parte de uma torcida organizada. Aliás ouço muito que os membros de "uniformizadas" não trabalham, não tem família, não estudam e não ligam para mais nada além de seu time do coração. ERRADO!

Conheço um suficiente número de pessoas que se afiliaram a uma torcida e continuam seguindo sua vida normalmente, estudando, trabalhando, cuidando da família e claro, apoiando seu time. Os membros de torcidas organizadas foram muito marginalizados há algumas décadas e, esse preconceito continua firmemente até hoje. Incidentes isolados como brigas e manifestações acabaram rotulando os torcedores uniformizados como vagabundos, animais, marginais. Que esse último adjetivo seja apenas aplicado a certo grupo de torcedores x.

Enquanto que o rótulo de "vagabundo da sociedade" cai sobre os ombros dos torcedores organizados, os políticos de nossa pátria nem tão amada, roubam e desviam MILHÕES de reais do nosso dinheiro amigos. Enquanto você se preocupa em degradar, ainda mais a já desgastada imagem das torcidas organizadas, os "bacanões" do Congresso fazem o que querem com seu dinheiro. Já pararam pra pensar que (indiretamente, é claro) somos nós quem compramos os carros, as casas, as joias e tudo mais desses homens?

Então peço para que cada um pense consigo em quem é de verdade, o grande vagabundo da sociedade brasileira. Abestado, quer uma dica?? Espero que entendam.

@Gui_Lorenz

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

A Marginalização de uma Marca

Há poucas semanas, percebi que diversos meios de comunicação têm dado ênfase na questão da criminalidade no mundo jovem. Milhares de adolescentes estão internados nas tais fundações CASA, sendo repreendidos por erros que cometeram para simplesmente poder ter uma roupa da marca X ou um tênis da marca Y. São coisas aparentemente simples para todos nós, mas para eles significa ter poder, status e muito mais no lugar aonde vivem: na maioria dos casos, zonas de periferia de grandes cidades.

Andando pela rua, vejo ser cada vez mais comum encontrar jovens, adolescentes e às vezes até crianças usando, ou melhor, portando Oakley. Sim, parece que ter algo da Oakley é tão sagrado, que a palavra usar não é digna para referir-se a tal marca. Muitos desejam ter uma camiseta, uma calça ou um tênis da mesma, para ganhar status com todos aqueles que vivem com ele. É algo infectante, ver esse pessoal que vive em zonas mais afastadas e "portando" a tal da Oakley e não pensar que ele(a) se trata de um marginal. É uma opinião muito comum, já que houve uma marginalização da marca Oakley para o restante da sociedade. O problema não é a marca em si, mas sim as pessoas que fazem uso dela que acabam tornando quase uma unanimidade um olhar de lado e um pensamento: "Lá vem outro daqueles moleques se achando por causa dessa roupa". 

Não tenho nada contra quem usa essa marca, mas não gosto dela. Não gosto pois penso que se usá-la um dia, vou acabar sendo alvo de tais comentários já citados anteriormente. Esse é um preconceito de muitos, mas felizmente, não é algo que ofenda. É um pensamento da sociedade em geral, que ao se deparar com algo daquela marca vai evitar ao máximo usar.

Não estou criticando ninguém, só revelando um pensamento que faz parte de muitos. E não é porque você usa ou deixa de usar tal marca de roupa que eu não serei seu amigo. Isso sim é uma grande bobagem. Se alguém ficou ofendido, desculpe-me. Com toda licença poética possível: " Tamo junto mlk zica do baile".

@Gui_Lorenz

terça-feira, 6 de setembro de 2011

A tal da risada

RISO: segundo o dicionário Aurélio, é o ato ou efeito de rir, risada. Alegria, contentamento ou satisfação.
Mas o que provoca essa sensação mágica de felicidade? Pode ser a coisa mais boba possível. Uma palavra, um olhar, um erro. Qualquer coisa é motivo para gargalhadas. Ainda mais quando estamos em amigos, aí sim que o tal do riso é inevitável..

A história a seguir aconteceu há cerca de 3 anos. Certo dia, estava eu em casa sem fazer nada. Era sábado à noite e eu ficava "zapeando" entre os canais. Ao parar na Rede Globo deparei-me com o pior programa de humor possível: um tal de Zorra Total. Como um programa como esse, ocupa o horário nobre da principal emissora aberta do país? Não faz sentido. Por extrema sorte, continuei passando pelos canais e encontrei a melhor coisa do mundo. Um programa simples, dinâmico, engraçado e de sutil inteligência chamado Quinta Categoria. Era IMPAGÁVEL ver Mion e Mionzinho no ápice. E junto com eles, 3 caras estranhos usando um tipo de barbixa. Estranhos na aparência, mas simplesmente perfeitos em fazer-nos rir.

A Cia. Barbixas de Humor é o maior exemplo de como o simples pode ser engraçado e inteligente ao mesmo tempo. O humor de improviso, também conhecido por stand-up comedy, revolucionou o jeito de provocar o riso. A partir de então, o sucesso deste grupo aumentou estratosfericamente, com direito a shows pelo Brasil e visitas à Europa. Anderson Bizzochi, Daniel Nascimento e Elídio Sanna: os mestres em provocar a tal da risada.

Venho dividir com vocês este humor inteligente, sagaz, dinâmico e de muito bom gosto. Com vocês, Os Barbixas: